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Mensagem por Manuel Rodrigues Dom Dez 11, 2011 3:54 am

"O dono de um aquário plantado, regra geral tem um principal objectivo em mente: manter as suas plantas o mais saudáveis possíveis. Ora para cumprir este objectivo, o aquariofilista deve preocupar-se em fornecer às plantas todos os nutrientes que elas necessitam para crescer e manter o aquário com a quantidade mínima possível de algas!
Durante anos alimentou-se a especulação de que as algas proliferavam quando o aquariofilista se afastava dos valores óptimos de nutrientes para as plantas. Quando me iniciei na vertente dos aquários plantados fui induzido dessa ideia, pelo que mantinha o aquário sob contínuos testes aos valores de nutrientes na coluna de água e ajustava esses valores para os considerados óptimos, rotina que me consumia muitas horas e nem sempre era eficaz.
No entanto ao longo dos anos, dezenas de aquariofilistas por todo o mundo, mantendo elevados níveis de iluminação e CO2, ao testarem a água, verificavam que por mais que aumentassem as concentrações de nutrientes na coluna de água, as suas plantas não absorviam mais que uma limitada quantidade de nutrientes por dia, o que veio trazer a ideia que existe uma velocidade máxima de captação de nutrientes, que pode ser designada como taxa de absorção.
Ficam alguns exemplos de taxas de absorção diária (24 horas), assumindo-se níveis elevados de iluminação e CO2:

NO3 1-4ppm
NH4 0.1-0.6ppm (não se deve dosear!!)
PO4 0.2-0.6ppm

Esta velocidade dá-nos informações importantes acerca das quantidades residuais de nutrientes que é necessário se manter para que o crescimento das plantas nunca seja limitado pela falta de nutrientes. São no entanto apenas uma orientação e variam entre diferentes plantas, mas podemos assumir que mantendo-se valores acima da quantidade máxima de nutrientes consumida, as plantas nunca sofrerão de carências, já que não irão absorver mais do que essas quantidades a cada dia.
Por vezes as plantas podem captar mais nutrientes que os que necessitam para crescer, num processo designado como “absorção de luxúria”. Também as mesmas plantas podem variar as velocidades de absorção, começando com absorções iniciais muito elevadas mas reduzindo-se ao longo do tempo, ou o inverso também se pode verificar, dificultando um pouco a tarefa ao aquariofilista.

O método estimativo da autoria do Tom Barr, pretende ser um método simples de fertilizar, sem haver necessidade de executar frequentes testes ao aquário. Para tal baseia-se na existência desta taxa de absorção máxima de nutrientes por parte das plantas, que nos permite afirmar que fertilizar com quantidades acima desta taxa de absorção, mesmo aumentando a intensidade luminosa e os níveis de CO2 não é útil para o crescimento das plantas.
Por outro lado, este método tem também em conta os erros associados a esta fertilização estimativa e sem testes, sob a forma de uma pergunta simples:

“Quanto a mais é que eu posso fertilizar sem causar problemas no aquário?”

É difícil prever que valores de nitratos, fosfatos ou outros nutrientes que podem causar problemas de inibição do crescimento das plantas ou induzir o aparecimento de algas, no entanto níveis de nitratos acima de 40 ppm podem ser letais para peixes e invertebrados e níveis elevados de fosfatos (acima de 5-10 ppm) podem influenciar a alcalinidade (KH). No entanto estes valores estão muito longe dos níveis máximos de absorção diários das plantas, e mesmo erros de fertilização ou más estimativas da parte do aquariofilista num factor de duas ou até mais vezes, não causarão quaisqueres problemas para o aquário e seus habitantes.
Por outro lado, durante anos se defendeu que níveis de nutrientes elevados causariam algas. Tom Barr ao longo dos seus anos de experiencia testou essa teoria ao limite em aquários densamente plantados, sem verificar aparecimento de algas para níveis elevados de fosfatos, nitratos e ferro. No entanto, amónia mesmo em níveis baixos, será o principal causador do aparecimento de grandes quantidades de algas, pelo que aquários com grande carga orgânica são mais susceptíveis ao seu aparecimento. Apesar de também ser utilizada pelas plantas para o crescimento, nunca deve ser doseada no aquário! Mesmo uma ínfima porção de amónia, causará um intenso «boom» de algas.
Os pequenos problemas de algas que se deparam muitas vezes aos aquariofilistas resultam em 95% das vezes em baixos níveis de CO2 e em anomalias nos níveis de nutrientes facilmente eliminadas com uma forte TPA e doseando as quantidades correctas de nutrientes de seguida. Mesmo essas fertilizações podem perfeitamente fugir um pouco aos valores sugeridos num aquário com bom nível de CO2 e forte iluminação, sem se verificar qualquer aparecimento de algas. Assim sendo ficamos com um método altamente flexível para manter os nutrientes em níveis aceitáveis sem necessidade de realizar testes ao aquário.
E que níveis aceitáveis são esses? Segundo Tom Barr, podemos manter os nutrientes com alguma segurança nos seguintes intervalos:

CO2 (25-35ppm)
NO3 (5-30ppm)
K (10-30ppm)
PO4 (1.0-3.0 ppm)
Fe (0.2-0.5ppm)
GH (3 graus ~ 50ppm ou mais)

Atenção aos fosfatos e ferro que são dois nutrientes difíceis de aceder por parte das plantas, sem que estas acedam aos restantes em primeiro lugar. Sem termos bons níveis de nitratos, potássio e CO2 não vale a pena dosear grandes quantidades de fosfatos e ferro.
Sendo este um método estimativo, temos de ter em conta que é normal estarmos a fertilizar em excesso, uma vez que devido a imensas razões, as plantas podem apresentar variações na velocidade de captação de nutrientes. Devido a isso temos de a intervalos regulares de tempo conseguir eliminar este erro associado. Como? Tom Barr propôs a mais simples das estratégias: trocas parciais de água!

As trocas de água são baratas, levam menos tempo a fazer que um teste e são também um bom método de estimar os valores de nutrientes no aquário, ao mesmo tempo que exige menos conhecimento de química. Uma troca de água de 50% irá potencialmente reduzir as quantidades de nutrientes no aquário para metade (dependendo dos nutrientes contidos na água usada na TPA), fazendo um 'reset' nos níveis de nutrientes e permitindo assim minimizar o erro associado ao método.
Com este método não ficamos obrigados a fazer trocas de água semanais de 50%, podemos nem que seja só trocar a água uma vez por mês, mas quanto mais trocas de água fizermos melhores resultados alcançamos, uma vez que mais reduzimos o erro associado ao método e melhor conseguimos manter os intervalos óptimos de nutrientes para o bom crescimento das plantas.

Assim um bom esquema de fertilização será um que permita fertilizar diariamente com uma quantidade equivalente à da taxa máxima de absorção para cada nutriente e no qual se façam trocas de água de 50-70% ao longo da semana, sendo preferível que estas sejam distribuídas ao longo da semana ao invés de um única grande TPA no final da semana.
Manuel Rodrigues
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